Ouvi num congresso de Psicologia e achei muito pertinente:
Criança, tem que brincar.
Adolescente, tem que sonhar.
Jovem, tem que alcançar, realizar.
Adulto, tem que colher.
Frases curtas, mas, que sintetizam a característica essencial de cada etapa da nossa vida. Bom, este é o ideal, pois, será mesmo que as crianças, hoje, estão explorando o seu verdadeiro potencial por meio da brincar lúdico, saudável? As crianças podem brincar livremente em suas casas, na rua em frente a sua casa, no seu quintal, dentro da própria, sem a presença de seu pais ou cuidadores confiáveis?
Os adolescentes, hoje, tem aprendido a sonhar, por meio do elogiável exemplo de seus pares e de seus pais? Os sonhos dos adolescentes, hoje, se relacionam mais com o que? Eles estão ligados ao seu desenvolvimento pessoal global, com vistas a servir à sua família, os amigos e a sua comunidade? Os adolescentes são verdeiramente amados, estimados e apreciados, dentro e fora de casa, de modo a sentir que de foto são pessoas de valor, de que este mundo tem sentido e que vínculos afetivos e pessoas são melhores que isolamento e jogos?
Os jovens estão sendo encorajados por meio de oportunidades reais para desenvolverem um Projeto de Vida viável, que de fato os levem à concretização de seus objetivos e metas imediatas, a curto e longo prazo? O mercado de trabalho têm sido generoso em receber aqueles jovens que não têm nenhuma experiência ocupacional e estão dispostos e comprometidos em fornecer-lhes espaços e ferramentas para que possam iniciar em seu primeiro emprego? Os pais estão juntos dos filhos, neste desafiador momento?
Os adultos, têm se alegrado com os resultados de seus anos de trabalho e investimentos? Que grupo de pessoas, podemos afirmar que têm conseguido ser bem-sucedido em seu projeto de vida pessoal e profissional? Os adultos têm conseguido se recolocarem no mercado com facilidade, após um processo demissional?
É verdade: criança, têm que brincar; adolescente, têm que sonhar; jovem, têm que alcançar, realizar; adulto, têm que colher. Porém, em tempos tão difíceis como o que atravessamos, cada uma das etapas da nossa vida, requer de nós uma variedade de valores, virtudes, habilidades e ações, além do desejo ainda que sincero, além do sonho ainda que viável. Exige de todos nós, muito além da consciência, determinação, disciplina e boa vontade, etc. Exige esperança, alinhada a um plano e projeto, devidamente estruturado, com uma qualificada rede de apoio, dentre várias estratégias.
REFLEXÃO:
Onde você se encontra em seu desenvolvimento pessoal geral, neste momento de sua vida? O que você já conquistou dentro daquilo que têm almejado para você? Teve que vencer muitos obstáculos? O que você ainda não conseguiu empreender? Por quê? As razões e causas são internas ou externas? Têm a ver com você ou com outros fatores e pessoas? Você têm pensado em listar seus objetivos, considerando os possíveis obstáculos que podem dificultar sua realização? Têm conseguido pensar em soluções imediatas para cada desafio? Têm colocado a data e a estratégia de superação?
Encorajo a você, que inicie o mês de junho, último mês do primeiro semestre de 2023, dedicando um tempo para pensar sobre si, sobre a sua vida de forma geral e específica por áreas. Pense sobre o que idealizou para conquistar neste ano. Faça uma cuidadosa avaliação sobre o seu desempenho pessoal em cada área de sua vida. Você pode até ter uma excelente rede de apoio, para o (a) ajudar em seu desenvolvimento pessoal, porém, assuma a responsabilidade própria em seu crescimento. Não procrastine, não desista, não terceirize. Não reclame, não lamente e não sucumba. Em 2023, cresça, não envelheça. Se precisar de ajuda, conte comigo. Estou aqui. Boa semana e que Deus abençoe a nossa nação, a você e a mim.
