Haja paz na Terra, a começar em mim

“Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Romanos 12.18)
Por: Elóide Botelho (CRP 09-3124)


O antigo e novo conflito entre Israel e Irã.
Neste fim de semana, no sábado, 13 de abril do corrente ano (2024) o mundo acompanhou atônito, o país do Irã lançar sobre Israel um ataque sem precedentes, face à suposta investida israelense ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, no início deste mês. Segundo este país, sua contundente resposta a Israel trata-se de autodefesa. Para eles, portanto, sua retaliação é legal e legítima, pois, exerceu seu direito de resposta.

Porém, o que vimos acontecer foi um assustador ataque iraniano através do lançamento de mais de 350 projéteis sobre o território israelense, visando atingi-lo. Todavia, graças aos seus poderosos sistemas de defesas aéreos, auxiliados por seus aliados, Israel conseguiu interceptar 99 % dos drones e mísseis balísticos. Apenas um insignificante número atingiu seu território, sem danos para os locais atingidos e seus cidadãos.

Após o curso desta ação, o Irã declarou encerrada sua retaliação, alertando em seguida a Israel, seus aliados e o mundo que, esta sua ação de sua autodefesa, estabelecia entre as duas nações um novo momento. Também deixou claro a todos que, a depender da resposta do governo israelense, haverá maior confronto e ataque. Naturalmente, com é de se esperar, da parte de Israel a resposta ao Irã e ao mundo é que o governo israelense não recuará, e determinadamente encaminhará seu revide da maneira e no momento que julgar procedente e conveniente.


A ONU tentou de imediato pacificar este conflito, sem sucesso
Na Reunião de Emergência da ONU, no dia de ontem 14 de abril, o embaixador israelense, Gilad Erdan, foi incisivo ao afirmar que o seu país tem o direito da legítima resposta ao indevido e insensatos insulto do Irã.

Num tom firme num profundo e forte desabafo, o citado embaixador disse entre outras declarações: “ataque de ontem cruzou todas as linhas vermelhas, e Israel tem todo o direito de retaliar. Não somos um sapo numa panela fervendo. Somos um país de leões. o mundo deve parar as ações criminosas do Irã”.

Para a Organização das Nações Unidas (ONU) e para o mundo, este conflito deve transcender estes dois povos, fazendo surgir conflitos e confrontos militares de grandes proporções em múltiplas frentes do Oriente Médio.

Para ONU e para as nações que prezam pela paz no mundo, este é um abismo a ser evitado, por meio do respeitoso diálogo, afim de diminuir a temperatura entre as duas nações e envolvidos direta e indiretamente.


O que mundo verá e terá a partir de agora?
A situação está posta. Segundo Israel, sua nação não buscou e nem deseja guerra. No entanto, conforme eles, o Irã por meio desta desastrosa atitude estabeleceu impôs guerra entre as duas nações.

Esse é o cenário, a partir de agora. É uma questão de tempo para o conflito evoluir para algo inimaginável para a região do Oriente Médio e demais continentes.

Os civis destes países e as nações do globo se veem indiretamente envolvidos nesta história, como já dito, acompanhando de forma atônita, com grande estado de alerda os desdobramentos locais, regionais e globais deste perigoso e preocupante embaraço.


O que esta inimizade e conflito entre tem a ver comigo e com você?
Esta situação, deixa claro para todos nós que a humanidade vive um tenebroso e temeroso período histórico de tensão, medo, terror e insegurança por todos os lados.
Esta é mais uma das evidências de que não há lugar verdadeiramente seguro neste mundo, que clama: haja paz na Terra. As nações podem rejeitar, mas, este valor supremo, bem sabemos que só encontramos em Deus, por meio de Cristo. Todos estamos inseridos na atual HISTÓRIA DA HUMANIDADE. Somos uma aldeia global, o que acontece lá fora tem clara repercussão em nossos lares aqui no Brasil, em nosso dia a dia e cotidiano.
Todavia, de todos os importantes impactos, o mais preocupante se refere ao nosso cérebro, à nossa saúde mental. Contextos de medo, tensão e terror mundo a afora, podem ser gatilhos para angústia e ansiedade pessoal. Podem afetar negativamente o nosso mundo interno, a depender de como estamos emocionalmente, de quão vulneráveis somos ou estamos.
O modo como enxergamos o Universo, a Vida e o Homem e como nos relacionamos com tudo o que acontece a nosso redor, pode nos desestabilizar em menor ou maior grau, a curto, médio e longo prazo, podemos nos expor ao acometimento dos transtornos mentais, tais como os quadros ansiosos e depressivos tão prevalentes em nosso meio, hoje.
O ocorrido neste final de semana, a exemplo da invasão do Hamas à Israel em 07 de outubro de 2023, deixou o mundo atônito e alerta. Porém, é possível que uma parte da sociedade tão voltada para si, não despertou-se para estes tenebrosos tempos.
Engano o nosso, pensarmos que os conflitos entre as nações distantes, por exemplo não diz respeito a nós. Se diretamente não nos envolver, indiretamente nos fará sofrer seus impactos. Citando alguns: as significativas mudanças nas relações geopolíticas e comerciais entre os povos, a preocupante instabilidade na economia global e local, a suspensão na importação e exportação de insumos, dentre outros.


Como responder a estes tempos tão incertos e proteger a nossa saúde mental?
Saber tratar com os acontecimentos globais como os abordados nesta reflexão, sem nos desestabilizar requer de nós o cuidado de filtrar as notícias que nos chegam e o modo como nos envolvemos com elas.
Outra sábia conduta, é cuidarmos diligentemente do nosso universo interior. O que nos adianta sofrer com o mundo lá fora, se ignoramos portas a dentro do nosso coração?
Precisamos primeiramente, nos concentrar em resolver saudavelmente os nossos conflitos e guerras interiores, que nos absorvem, exaurem e adoecem.
Bem sabemos que o conflito das citadas nações são nutridos em suas mentes e corações e, pode ascender para uma guerra fora de nós.
Todas as guerras, sejam pessoais internas ou externas, envolvendo o nosso próximo, conforme a Escritura, tem sua origem em nossas mentes e corações.
Esta resposta pode parecer simplista, mas é bíblica, como nos afirma o próprio Cristo em Marcos 7.21, que diz: “Porque de dentro, do coração dos homens, é precedem os maus desígnios…”
Hoje, nos preocupamos com os conflitos em curso no Oriente Médio. Por isso devemos orar intensamente. Porém, indispensável, urgente e intransferível, é a imediata tarefa de refletirmos sobre as nossas guerras interiores, que prejudicam a nós, os nossos e as pessoas ao nosso redor.
Conflitos pessoais, podem se transformar em contendas interpessoais, conforme nos exorta a Escritura em Tiago, capítulo 4.
Os povos no mundo inteiro devem elevar seus pensamentos à Deus, rogando ao Pai Criador que intervenha, interdite e interponha-se ente Israel e Hamas, entre Irã e Israel e povos em conflitos e guerras ao redor do mundo.
Adianta pouco ou nada, ansiarmos, preocuparmos e inquietarmos com o destino das nações, se perto de nós, em nossos lares somos indiferentes com situações que está sob o nosso alcance e responsabilidade.
Que Deus tenha piedade de nós e, que possamos respeitar e praticar os valores nobres e universais, contribuindo para tornar este mundo mais humanizado e um bom lugar de se viver.

Que em tempos de aflições, lembremos das palavras de Cristo:
“no mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16.33)
E, também suas belas palavras depois de sua ressurreição: “e eis que estou convosco todos os dias, até os fins dos tempos.” (Mateus 28.20b)

Que Deus proteja a guarde os inocentes cidadãos em regiões de conflitos e guerras, que desejam e buscam a paz e não o ódio entre os povos.

“Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Romanos 12.18)
Que haja paz na Terra, a começar em mim.

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