Em nosso país e, ao redor do mundo, o dia 8 de março é todo voltado para enaltecermos a presença da mulher em nossos lares e na sociedade. Uma maneira nobre de celebrar e enfatizar a sua relevância neste mundo do Pai Criador.
Sim, embora historicamente, desde os tempos bíblicos haja toda uma realidade triste em às mulheres, em relação à sua identidade, papéis, espaços e voz na sociedade, o Pai Criador, autor da vida e que trouxe à existência todo homem e toda mulher, na Escritura, já nos primeiros capítulos de Gêneses mostra que a esta é o seu mais singular ato em toda a criação por ele encaminhada, até mesmo, de Adão o primeiro homem e representante da raça humana perante Deus.
Deus criou a mulher tão como fez, conforme Gêneses 2.18-25, deixando-nos claro sua singularidade em relação a tudo o que ele fez. Ele queria dizer, este é o lugar da mulher na criação: sua presença no mundo é singular. E, em nenhuma página da Escritura, encontramos o Pai Criador, rebaixando a mulher ou estabelecendo disputa e valor entre esta e o homem, obra de suas mãos. Mesmo em passagens bíblicas, como os escritos do Apóstolo Paulo, no original a mulher sempre ocupará o lugar original pelo qual Deus a fez: formar um par exclusivo com o homem, em toda a criação.
Ainda que ao longo da história da humanidade, a mulher, vem sendo submetida a uma condição de rebaixamento, desvalor, objeto da maldade e desejos malignos de muitos homens, sua identidade original concedida por Deus e o seu valor estabelecido por ele, tanto na terra como nos céus, jamais se alterará, se anulará, se desfará, como vemos acontecendo diariamente em nossos lares e em cada segmento da sociedade.
O que vemos no mundo e em nosso país em relação à posição da mulher, como é considerada e tratada, é responsabilidade nossa, não um erro de projeção de Deus.
É, é uma grande penas verificarmos que além de ser vítima de homens que pouco ou nada sabem o que é identidade pessoal, dignidade humana, respeito, dentre tantos outros marcadores, por deficiência de cultura e caráter, as mulheres entre elas mesmos, e isso é antigo, reforçam e alimentam estas distorções, quando estabelecem disputa e competição desnecessária entre si, fruto de necessidade de auto afirmação, dentre outras condições psíquicas.
Confirmamos este fato, ao estudarmos a história geral e do nosso país, bem como o dia a dia nas mídias em nosso país e no mundo. Todavia, ainda que seja esta a realidade, a boa notícia é que: a mulher, aos olhos de Deus permanece com sua identidade, valor, papel, espaço intocável, inquestionável, inalterável.
Deus a fez, como auxiliadora do homem. Não para estar acima, nem abaixo deste, mas, para servir a Deus na condição de corresponsável junto com este no exercício do ofício criado por Deus e dada a todo ser humano: o mandato cultural de ser uma bênção na terra.
Que neste dia 8 de março, nós mulheres, possamos nos voltar para Deus e para a Escritura, fonte original que nos permitirá conhecer o plano de Deus para as nossas vidas, em todos os sentidos, incluindo o afetivo, o profissional, não apenas o espiritual.
Que por meio do conhecimento de Deus e de sua Palavra, possamos nos ressignificar e nos habilitar para sabermos lidar com as pressões que pesam sobre nós em nossos diversos papéis, com diversas tarefas diárias simultâneas e sobrepostas, razão de na maioria das vezes, nos exaurir e impedir de sermos espontâneas, expansivas e expressivas em nossos lares e na sociedade, tão como Deus deseja que somos e se alegra quando conseguimos.
Que a bênção de Deus seja sobre nós mulheres, hoje e por tempos sem fim. Feliz, 8 de março de 2024, para nós. Feliz todos os dias, meses e anos que Deus nos conceder aqui e feliz a nossa vida com ele na eternidade.