Toda substância capaz de alterar as funções fisiológicas e psicológico do ser humano é considerada, droga, incluindo as lícitas (medicamentos vendidos nas Farmácias). O termo “droga, no entanto, é comumente usado para se referir às drogas ilícitas, ligadas à dependência química, ao tráfico e ao mundo do crime. Neste sentido, no ano de 1987, a Organização das Nações Unidas (ONU), oficializou do dia 26 de junho, como Dia Internacional de Combate às Drogas.
Tomando esta data como referência, as instituições governamentais, de saúde, educacionais, religiosas, esportistas, de entretenimento e lazer, etc., no mundo inteiro, unem-se por meio de atividades e programações que visam alertar a população mundial, sobre a necessidade de cada país e da sua sociedade, trabalharem arduamente e de forma conjunta a fim de combaterem de forma contundente os problemas sociais de sua população criados pelas drogas, incluindo o problema do uso de drogas por parte das crianças, adolescentes e jovens, além do comércio e tráfico de drogas.
Um Relatório Mundial, produzido no final de 2022, pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), revelou que em 2020 cerca de 284 milhões de pessoas — na faixa etária entre 15 e 64 anos — usaram drogas, sendo 26% a mais do que dez anos antes. Já o Ministério da Saúde brasileiro, revelou que no final de 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool. A maior parte dos pacientes é do sexo masculino com idade de 25 a 29 anos.
As drogas provocam em seus usuários, os mais diversos e severos prejuízos físicos, cognitivos, emocionais, comportamentais, etc., cujas consequências não inevitáveis a curto, médio e longo prazo, muitas delas incontornáveis e irreversíveis. Juntamente com estas alterações comportamentais, de humor e de consciência, todo usuário de droga é acometido por diversos outros efeitos danosos agudos e crônicos, levando-os não somente à dependência química, mas, ao desenvolvimento de quadros psiquiátricos, demenciais, etc., além dos sérios problemas respiratórios e cardiovasculares, cânceres, infertilidade, lesões no fígado e problemas no aparelho digestório, etc., que cedo ou tarde estas pessoas terão.
Os maiores prejuízos, a saber, chegam aos familiares, amigos, colegas de trabalho, vizinhos, que se sentem muitas vezes, incapazes de ajudar seus entes, diante desta demanda que não pode ser mantida. As drogas são responsáveis pela destruição de carreiras, de conquistas esportivas pessoais e coletivas, de casamentos, de famílias, de sociedades, etc. São responsáveis por levar toda uma geração a um abismo sem volta.
O que, individualmente podemos fazer para nos engajar nesta luta pelo combate às drogas no Brasil e no Mundo?
1. Devemos cuidar bem de nós mesmos e da nossa saúde, e, jamais usarmos qualquer substância prejudicial à nossa saúde física e mental.
2. Devemos cuidar bem da nossa família, dos que precisam de nós, sobretudo, de familiares nossos que padecem sofrimento e dor. Ou seja, prestemos atenção em quem encontra-se em condição de vulnerabilidade.
3. Devemos cuidar bem dos nossos vizinhos, da nossa comunidade, sendo pessoas nobres e solidárias, sabendo estabelecer boa convivência, apoio e amparo à quem de nós precisar, dentro de nossas condições
4. Devemos cuidar bem da nossa cidade, Estado e nação, sendo nobres cidadãos, apoiando iniciativas que buscam estabelecer a paz e a harmonia entre as pessoas e, sobretudo, orar pelo nosso país, seus governantes e por aqueles que atuam no combate às drogas e o seu tráfico.
Nossa gratidão e homenagem a todos que são incansáveis no combate às drogas no Brasil e no Mundo, aos que muitas vezes, colocam em risco suas vidas e a de suas famílias, em favor da coletividade. Deus os abençoe. Deus abençoe a nossa nação, a você e a mim.